sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Fazer de um jeito diferente tudo o que já foi.
Primeiro é brincar de máscaras.
Depois, perceber que o rosto que acreditávamos verdadeiro
Era uma máscara que quisemos usar e esquecemos.
Fernando Pessoa, básico. Clarice nas entrelinhas, sempre.
Podemos acreditar no que quisermos.
Podemos acreditar que éramos mais verdadeiros quando crianças.
Alguma coisa deu errado, o mundo, as pessoas,
a justiça dos homens e a da natureza.
Mas você está vivo. Fazer o quê? O tempo corre, olhares mais duros.
Não sei se quero viver de questões.
Não sei mais se vivo sem elas.
Onde repousar a cabeça?
Ainda muitas madrugadas de sonhos e tristezas, de amor e morte.
Um dia seremos práticos. Uma música agora, por favor.
Porque hoje eu cantei e até compus e até fui feliz. Mas custou uma lágrima.
Os músculos pediam expansão como num encontro entre amantes,
O que eu queria era não fazer nada o dia inteiro com você. Qualquer música assim.
Sim, enfim alguma verdade razoável que me tira das missóes, dos projetos, mesmo dos sonhos.
Enfim, uma realidade.
Duvidosa: será que a oportunidade que perdi era o grande sonho?
E o mar? Direi a ele que anda duro ser livre. Ser livro, então...
Sobra tempo para pensar: você é amado, enfim? Quanto como onde quando.
Questões para o momentos de vazio, mais vale um desespero inocente.
Será que eu quero alguma coisa ainda na vida, além desse riso?
O que o mundo quer me mostrar?
O que mais seus olhos podem conceber?
Fui eu que criei toda esta fantasia?

:D

"Quando somos muito fortes - quem recua? muito alegres - quem cai no ridículo? Quando somos muito maus, - que se faria de nós?
Enfeitai-vos, ride, dançai. JAmais poderei jogar o Amor pela janela."

"Minha companheira, mendiga, criança monstruosa! pouco te importam essas pobres mulheres e suas manobras, e os meus embaraços. Junta-te a nós com tua voz impossível, tua voz! único lisongeio deste vil desespero."

Frases - Iluminações - Rimbaud

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